Ney Rosauro exalta brasilidade em concerto musical

Com uma variedade de gêneros musicais acústicos brasileiros, o compositor Ney Rosauro, juntamente do Quinteto Capital e do percussionista Carlos Tort, se apresentaram no palco do Teatro SARAH na tarde de 19 de maio. Em seu retorno ao Programa Arte e Reabilitação, Ney trouxe ao concerto novas obras autorais que foram interpretadas pelo conjunto de cordas consagrado de Brasília, que há anos coopera com o compositor.

A programação sinfônica da apresentação ficou marcada pela utilização do vibrafone - idiofone com lâminas de metal e tubos de ressonância que amplificam o som, além de um pedal que prolonga a duração das notas - e de outros instrumentos que representam o Brasil, como o berimbau e o coco. A brasilidade nas composições é a identidade principal do compositor, característica que o tornou reconhecido mundialmente. “A música brasileira é tão rica e todo mundo gosta dela. Eu morei 25 anos no exterior e eu pensei: ‘Eu tenho mais é que descrever a música brasileira’. A partir disso eu decidi fazer um repertório brasileiro, que hoje virou standard mundial”, disse Ney em entrevista à equipe do SARAH.

A primeira peça musical foi uma suíte brasileira composta por cinco danças: a primeira comandada pelo berimbau; a segunda, uma valsa clássica; a terceira, com o coco como o instrumento principal; a quarta, uma mistura de bossa nova com choro; e a última sendo um tradicional frevo brasileiro. Essa peça foi escrita especialmente ao Quinteto Capital por Ney, que disse estar vivendo uma fase de transição, sendo mais ativo como compositor do que como instrumentista e que quer agora se dedicar a compor para o grupo.

O Quinteto Capital é composto por Igor Macarini, Daniel Cunha, Mariana Costa Gomes, Augusto Vicente e Manoela Freitas. Os cinco foram os responsáveis por apresentar o restante do concerto com peças da música brasileira, incluindo Villa-Lobos e até mesmo uma serenata. O percussionista Carlos Tort, convidado especial do grupo e do compositor, também teve uma peça solo em que tocou o vibrafone.

Ao fim da apresentação, todos se juntaram e encerraram o concerto com mais um choro clássico brasileiro e uma peça composta por Waldir Azevedo, gerando uma salva de palmas em pé da plateia. “O Brasil tem polos que funcionam a nível internacional e a Rede SARAH é um deles. E vir tocar aqui não tem preço, é muito especial. Eu acredito muito na força da música como poder de curar e da gente fazer um mundo melhor. Então, esse fato da gente poder vir aqui e ser esse instrumento de ajuda aos outros, é uma coisa assim indescritível”, destacou Ney a respeito do Programa Arte e Reabilitação da Rede SARAH.

 

 

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