Algumas sequelas da Covid Longa afetam mais as mulheres

Matéria do Metrópoles (Captura de tela – crédito: Metrópoles)
Matéria do Metrópoles (Captura de tela – crédito: Metrópoles)

Estudo liderado pela neurocientista Lúcia Willadino Braga, presidente da Rede SARAH de Hospitais de Reabilitação, mostra que sequelas surgidas semanas ou meses após a infecção por Covid-19 – especialmente aquelas conhecidas popularmente como “névoa mental” – afetam desproporcionalmente mais as mulheres. Esse foi o destaque de reportagem sobre a Covid Longa publicada no portal de notícias brasiliense Metrópoles, em 21 de julho de 2023, e baseada em entrevista com a Dra. Lúcia.

A matéria ressalta que o estudo foi publicado na revista acadêmica NeuroRehabilitation e divulgado na base de dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Entre os sintomas relatados por pacientes da Rede SARAH com Covid Longa, estavam dificuldade de atenção, concentração, raciocínio, planejamento e memória, sintomatologia conhecida como névoa mental. Esses sintomas têm afetado especialmente as mulheres com nível educacional mais alto.

“Cerca de dois meses depois da infecção, eles começaram a sentir problemas na fala, linguagem, atenção, concentração, orientação, resolução de problemas, memória e afeto”, disse a neurocientista na reportagem do Metrópoles. “Isso afeta profundamente a qualidade de vida dessas mulheres.”

A reportagem destaca que uma nova etapa do estudo, que avalia a reação dos pacientes à neurorreabilitação desses sintomas, está em fase de conclusão e deverá ser publicada em revista internacional em alguns meses.

A reportagem da jornalista Bethânia Nunes pode ser lida no site do Metrópoles.